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A espondilite anquilosante (EA) é uma doença reumática inflamatória crónica, dolorosa e progressiva, que atinge as articulações da coluna vertebral e, em especial, as inferiores (articulações sacroilíacas e da região lombar).
Com o passar do tempo, após a fase ativa da doença em que as juntas das articulações estão inflamadas, a doença torna-se bem menos ativa ou totalmente inativa. Os ossos das vértebras da coluna crescem, formando pontes entre as vértebras, às vezes envolvendo completamente as juntas, impedindo assim que ela se mova, causando a rigidez denominada anquilose.
Causa
A manifestação mais frequente é a dor lombar, que se agudiza com o repouso e se atenua com atividade física. Assim, o período mais difícil é a madrugada.
No início, a espondilite anquilosante costuma causar dor nas nádegas, possivelmente espalhando-se pela parte de trás das coxas e pela parte inferior da coluna. Essa dor tem origem nas articulações sacro-ilíacas. Alguns pacientes sentem-se globalmente doentes – sentem-se cansados, perdem apetite e peso e podem ter anemia.
A inflamação das articulações entre as costelas e a coluna vertebral pode causar dor no peito, que piora com a respiração profunda, sentida ao redor das costelas, podendo ocorrer diminuição da expansibilidade do tórax durante a respiração profunda.
Pode também ocorrer cervicalgia; uveíte. O comprometimento cardiovascular é raro e pode ser assintomático. Pneumopatias também são raras e de aparecimento tardio.
Diagnóstico
Não existe nenhum exame direto para diagnosticar a espondilite anquilosante. Um exame clínico e exames de raio-X da coluna, que mostrem mudanças espinhais características e sacroileíte, são as principais ferramentas de diagnóstico. Dor lombar persistindo por mais de 3 meses, que melhora com exercício e não melhora com repouso, rigidez lombar de repouso e diminuição da expansibilidade torácica também são observados no exame clínico.
Quanto mais cedo for feito o diagnóstico e o seu tratamento adequado, tanto na EA como nas outras espondiloartropatias, maior o sucesso em aliviar os sintomas, prevenir tratamentos errados, e garantir a qualidade de vida no futuro e, a longo prazo, ajudando também a reduzir riscos de incapacidade e deformidade.
Tratamento
O tratamento engloba o uso de medicamentos, fisioterapia, correção postural e exercícios, que deve ser adaptado a cada paciente.
A Terapia de Bowen no tratamento da Espondilite Anquilosante
A Terapia de Bowen tem um sucesso incontornável na recuperação da qualidade de vida de um doente de EA. Além de tirar as dores, da diminuição da rigidez muscular e consequentemente melhoria da mobilidade contribui também para a minimização dos riscos para o organismo, da toma excessiva de medicação para aliviar as dores, na maior parte das vezes sem sucesso.
Após algumas sessões, e quando se atinge a estabilização dos seus sintomas o doente com EA, necessita apenas de fazer uma manutenção (um tratamento por mês) para manter a sua qualidade de vida igual a uma pessoa normal sem esta doença.
Claro que se recomenda a estas pessoas que continuem a praticar exercício diariamente e a serem seguidas regularmente pelo seu reumatologista, mas em contrapartida podem fazer uma vida normal sem medicação e praticamente sem dores.